domingo, 2 de dezembro de 2012
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
A menos de um mês do Enem, confira dicas para passar no Vestibular
Rio - Falta pouco menos de um mês para a prova do Enem, principal porta de entrada para grande parte das universidades do País. O exame está marcado para os dias 3 e 4 de novembro. Para os estudantes que se prepararam durante o ano inteiro, agora é hora de revisar, tirar dúvidas e treinar a resolução de exercícios. Algumas dicas podem ajudar a aproveitar melhor as horas de estudo e reduzir a ansiedade nesse período.

Professor de Geografia do Colégio Pedro II, o doutorando Faber Paganoto avisa que a primeira medida a tomar é entender que o estudo em casa deve obedecer rotina com horários definidos. Segundo Faber, para render melhor, é interessante estudar pelo menos duas matérias de áreas distintas por dia. Física e Geografia ou Matemática e Filosofia, por exemplo. Isso estimula a realização de conexões entre assuntos aparentemente estanques, o que é importantíssimo em épocas de vestibulares interdisciplinares.
“Sugiro ainda a alternância entre dias de estudo teórico e prático. É interessante buscar edições passadas do Vestibular das universidades pretendidas e fazê-los em casa como simulado, inclusive no tempo certo”. Faber ressalta ainda que é fundamental saber conciliar a rotina pesada com atividade que promova relaxamento, duas a três vezes por semana, como correr, nadar ou simplesmente descansar, sobretudo na véspera da prova. “Estudar neste momento gera mais ansiedade”.
As principais mudanças para o Enem deste ano serão na prova de redação, que terá um novo sistema de correção. O MEC decidiu criar "filtros mais precisos para avaliar" o texto. Cada prova será corrigida por dois corretores independentes, que avaliarão cinco competências. Caso as notas dos dois corretores tenham uma diferença de até 200 pontos, a nota final será feita a partir de uma média aritmética das duas avaliações. No entanto, se a diferença da nota final entre dois avaliadores for maior que 200 pontos, haverá uma terceira correção. Se persistir a diferença, uma banca com outros três avaliadores vai corrigir a redação. A banca será composta de três avaliadores e coordenada por um professor doutor.
O exame está marcado para os dias 3 e 4 de novembro| Foto: Reprodução Internet
domingo, 30 de setembro de 2012
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
domingo, 12 de agosto de 2012
domingo, 5 de agosto de 2012
Estudante aponta dedicação e leitura para redação nota 1.000 no Enem.
Estudante aponta dedicação e leitura
para redação nota 1.000 no Enem
Texto de mineira feito para o Enem 2011 foi publicado em cartilha do MEC.
Camila Zuconi, de 18 anos, foi aprovada em medicina na UFCSPA no RS.
considerada nota mil em cartilha lançada pelo
Ministério da Educação (Foto: Arquivo pessoal)
A redação da estudante mineira Camila Zuconi, de 18 anos, é um dos textos considerados “nota 1.000” e publicados na cartilha "A redação no Enem 2012 - Guia do Participante", lançada pelo Ministério da Educação. Camila é aluna do segundo período de Medicina da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) e concluiu o ensino médio em 2011, quando fez a prova do Enem e foi aprovada no vestibular da universidade gaúcha.
"Eu acho que, antes de tudo, precisa de leitura", disse a universitária sobre a preparação que resultou em seu desempenho destacado na avaliação.
Nascida em Três Marias, na Região Central de Minas Gerais, a estudante se mudou para Viçosa quando tinha 14 anos, após ser aprovada no Colégio de Aplicação – Coluni, na cidade da Zona da Mata de Minas Gerais, onde cursou todo o ensino médio.
A habilidade de Camila para escrever a redação nota 1.000 foi desenvolvida ao longo de toda a sua vida escolar, principalmente nos últimos três anos, segundo ela. “Sempre me dediquei bastante. No Coluni, eu abri mão de muita coisa para poder me dedicar aos estudos. Se você realmente quer passar no vestibular tem que organizar o tempo. É um processo. A gente precisa se organizar e fazer com prazer, pensando no objetivo que você quer alcançar”, disse:
Sobre a importância da leitura, ela ressaltou que o hábito não pode ser encarado como uma obrigação, mas como prazer, e apontou os benefícios. “Ler ajuda muito a ter um vocabulário mais completo. Você percebe dicas de como escrever e é importante também ler o texto que está escrevendo”.
Outro ponto que Camila destacou como fundamental para o sucesso na redação do Enem foi o conhecimento adquirido em uma bolsa de iniciação científica. “A leitura que eu tive e a orientação crítica da professora da iniciação me ajudaram muito, muito mesmo, a ter habilidade para escrever”, contou. As leituras de temas atuais e de provas anteriores também ajudaram a estudante.
Na hora de escrever sua redação, Camila privilegiou a organização e a objetividade. “Planejei o texto. Fiz o que sempre tentava fazer nas redações, um esquema do que eu ia pôr em cada parágrafo. Também tentei tirar o máximo dos textos apresentados na prova e aproveitar o que eu já sabia sobre o tema para dar o diferencial ao texto”, explicou. A harmonia das ideais também é importante na hora da redação, segundo ela. “Buscava sempre tomar cuidado com a coerência para ver se o leitor ia entender o que eu queria dizer”.
Estratégia durante a provaCamila disse que quando recebeu a prova, a primeira coisa que fez foi ler a proposta de redação para já ter conhecimento do tema. “Quando eu vi o tema fiquei satisfeita. Porque era um assunto atual e sobre o qual eu tinha lido recentemente. Também já tínhamos discutido sobre as redes sociais em sala de aula”, contou a estudante. Na sequência, ela começou a fazer as 45 questões de português e as 45 de matemática. “Eu optei por responder as questões primeiro, pois poderia absorver algo delas que me ajudaria na redação”, explicou.
Ela afirmou que ficou muito satisfeita com a proposta da redação. “Acho que os jovens são público alvo do Enem, apesar de pessoas mais velhas também fazerem o exame, e a gente usa bastante as redes sociais, então temos facilidade para falar sobre o assunto", disse. Quando começou a redigir “Redes sociais: o uso exige cautela”, a estudante conta que se preocupou com a objetividade e delimitou o enfoque pela influência e presença dessas ferramentas da internet na vida das pessoas nos dias de hoje.
Para desenvolver o assunto, Camila colocou seu repertório no papel. Entre exemplos lembrados, ela citou que sempre refletia sobre a relação público/privado ao usar a internet e também contou que havia lido um texto sobre a influência das redes sociais nos movimentos populares recentes que têm acontecido pelo mundo.
A redação nota 1.000 foi fundamental para Camila ser aprovada no curso de Medicina da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA). Segundo a mineira, seu objetivo era a UFMG, porém a nota da redação não foi considerada pela instituição na primeira fase. Apesar da distância da família, hoje ela se sente feliz em Porto Alegre. “Gosto muito da cidade e da faculdade. Fiquei muito satisfeita com a publicação da minha redação e o reconhecimento”, concluiu.
Veja a redação na página abaixo.
domingo, 15 de julho de 2012
quinta-feira, 12 de julho de 2012
quarta-feira, 6 de junho de 2012
MEC anuncia novas vagas em cursos de medicina na Bahia
MEC anuncia novas vagas
em cursos de medicina na Bahia
Quatro instituições públicas no estado são contempladas pela novidade.
A Unifacs, universidade particular em Salvador, abrirá curso com 100 vagas.
O ministro da Educação Aloizio Mercadante anunciou, na terça-feira (5), em Brasília, a criação de mais quatro novos cursos federais de medicina na Bahia.
Segundo a Secretaria de Saúde do Estado, serão contempladas a Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufoba), em Barreiras, e a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSBA), em Teixeira de Freitas, com 80 vagas cada.
A Universidade do Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), com sede em Paulo Afonso, terá mais 40 vagas e a Federal do Recôncavo Baiano (UFRB), em Santo Antônio de Jesus, mais 60 vagas, totalizando 260 novas vagas em medicina.
Com a expansão anunciada, a Bahia sai de 160 para 420 vagas para medicina ofertadas por instituições federais. Até o final de 2013, todas as vagas já devem estar implantadas.
Em nota, o secretário de Saúde da Bahia, Jorge Solla, disse que o anúncio do MEC “irá facilitar sobremaneira a expansão da rede de assistência à população baiana”.
Além destes quatro cursos federais, o MEC também anunciou a abertura do curso de medicina da Universidade de Salvador (UNIFACS), em Salvador, com 100 vagas.
sexta-feira, 25 de maio de 2012
Inscrições de ENEM 2012 começam na segunda
Inscrições de ENEM 2012 começam na segunda
Inep espera que 6 milhões de pessoas se inscrevam até 15 de junho.
Provas acontecem nos dias 3 e 4 de novembro; taxa é de R$ 35.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicou na edição desta sexta-feira (25) do "Diário Oficial da União" o edital com as regras do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012 (veja o arquivo em pdf). O exame será realizado nos dias 3 e 4 de novembro.
Segundo o Inep, órgão que é vinculado ao MEC e responsável pela realização do exame, a expectativa é que 6 milhões de pessoas se inscrevam para fazer o Enem 2012. Veja abaixo as principais regras sobre a próxima edição do exame:
| CRONOGRAMA DO ENEM 2012 | |
|---|---|
| Início das inscrições | 28/05 (10h) |
| Término das inscrições | 15/06 (23h59) |
| Pagamento das incrições | Até 20/06 |
| Taxa de inscrição | R$ 35 |
| Data das provas | 03/11 (13h - 17h30): - ciências humanas - ciências da natureza 04/11 (13h - 18h30): - linguagens - matemática - redação |
| Divulgação do gabarito | 07/11 |
| Resultado individual | 28/12 |
| Fonte: Inep | |
Inscrição
As inscrições para o Enem serão abertas às 10h desta segunda-feira (28) e poderão ser feitas até as 23h59 do dia 15 de junho no site do Enem. O valor da taxa de inscrição será de R$ 35. Ela poderá ser paga via boleto até 20 de junho. No ato de inscrição é emitida uma guia para ser paga em uma agência bancária até o dia 20 de junho.
As inscrições para o Enem serão abertas às 10h desta segunda-feira (28) e poderão ser feitas até as 23h59 do dia 15 de junho no site do Enem. O valor da taxa de inscrição será de R$ 35. Ela poderá ser paga via boleto até 20 de junho. No ato de inscrição é emitida uma guia para ser paga em uma agência bancária até o dia 20 de junho.
A isenção do pagamento da taxa pode ser feita por meio do sistema de inscrição e é conferida ao aluno que vai concluir o ensino médio em 2012 em escola da rede pública declarada ao Censo Escolar ou a estudantes que se declaram membros de família de baixa renda ou em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Para isso, deverá apresentar documentos que comprovem sua condição. Os documentos serão analisados pelo Inep, que poderá negar a isenção.
No ato de inscrição, o candidato deve fornecer o número de Cadastro de Pessoa Física (CPF) e o seu número do documento de identidade (RG). Estudantes com necessidades especiais deverão informar no ato da inscrição sua situação. O Inep oferece provas diferenciadas, intérpretes e salas de aula e mobiliários acessíveis. Estudantes que estão internados e recebem aulas dentro do hospital poderão realizar a prova no próprio hospital, desde que indiquem a necessidade na inscrição.
Quem for usar o Enem para obter a certificação de conclusão do ensino médio deverá indicar uma das instituições certificadoras que estará autorizada a receber seus dados cadastrais e resultados. Para receber a certificação, é necessário tirar nota mínima de 450 nas quatro provas e 500 na redação.
domingo, 20 de maio de 2012
Na universidade há liberdade de pensamento, diz matemático.
Na universidade há liberdade de pensamento, diz matemático
Livre-docente aos 32 anos conta um pouco de sua carreira. Confira os conselhos do pesquisador para quem pretende ingressar na área.
Com apenas 30 anos, Daniel Victor Tausk já era livre-docente e professor do Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (IME – USP). Mas ele não se gaba da ascensão vertical de sua carreira acadêmica: “Nem acho que foi tão rápido”, diz com modéstia.
Tausk obteve medalha de ouro e de bronze da Olimpíada Brasileira de Matemática quando estava no colégio e, por seu talento na disciplina conseguiu também a medalha de bronze da Olimpíada Internacional de Matemática em Moscou, em 1992.
Hoje, o pesquisador de 32 anos vive a matemática em seu dia-a-dia. Para ele, a carreira acadêmica oferece “liberdade de pesquisa, de pensamento, de horário”. Confira a entrevista:
Tausk obteve medalha de ouro e de bronze da Olimpíada Brasileira de Matemática quando estava no colégio e, por seu talento na disciplina conseguiu também a medalha de bronze da Olimpíada Internacional de Matemática em Moscou, em 1992.
Hoje, o pesquisador de 32 anos vive a matemática em seu dia-a-dia. Para ele, a carreira acadêmica oferece “liberdade de pesquisa, de pensamento, de horário”. Confira a entrevista:
G1 – Como foi a escolha pela matemática?
Tausk – Gostava de matemática desde criança. Meus pais fizeram física e eu acabei estudando livros de graduação de matemática desde muito jovem. Cheguei a pensar em computação, mas nunca pensei em nada muito longe disso. Existe uma pressão para que as pessoas não façam matemática e sigam para engenharia. Tem gente que diz: ‘Você é tão inteligente, por que vai fazer matemática?’. Mas é justamente por ser inteligente que a pessoa vai fazer matemática [risos].
Tausk – Gostava de matemática desde criança. Meus pais fizeram física e eu acabei estudando livros de graduação de matemática desde muito jovem. Cheguei a pensar em computação, mas nunca pensei em nada muito longe disso. Existe uma pressão para que as pessoas não façam matemática e sigam para engenharia. Tem gente que diz: ‘Você é tão inteligente, por que vai fazer matemática?’. Mas é justamente por ser inteligente que a pessoa vai fazer matemática [risos].
G1 – Como foi a entrada no curso?
Tausk – Quando eu entrei na faculdade, em 1993, havia um ciclo básico. Então não tive de escolher a graduação imediatamente. Aí, aqui na faculdade a minha vida ficou fácil. Na escola tinha muita coisa que eu não gostava. Hoje em dia já tenho interesses mais diversificados.
Tausk – Quando eu entrei na faculdade, em 1993, havia um ciclo básico. Então não tive de escolher a graduação imediatamente. Aí, aqui na faculdade a minha vida ficou fácil. Na escola tinha muita coisa que eu não gostava. Hoje em dia já tenho interesses mais diversificados.
G1 – Como foi seu ingresso na carreira acadêmica?
Tausk – Fui concluindo a graduação e ajuntando o mestrado e o doutorado. No final de 2000, prestei um concurso público para professor, quando tinha de 25 para 26 anos. Com 29 para 30 consegui a livre docência.
Tausk – Fui concluindo a graduação e ajuntando o mestrado e o doutorado. No final de 2000, prestei um concurso público para professor, quando tinha de 25 para 26 anos. Com 29 para 30 consegui a livre docência.
G1 – O que gosta de pesquisar hoje?
Tausk – Acabei ficando eclético. Tem gente que pesquisa só um pedaço da matéria e lá é o seu mundo. Isso me enche a paciência. Então, hoje gosto de análise funcional, álgebra, probabilidade, lógica, assuntos relacionados à relatividade... Gosto mais de aprender coisas do que de pesquisar. G1 – Como um estudante do ensino médio pode saber se tem aptidão para matemática?
Tausk – Em primeiro lugar, para fazer matemática, tem de gostar da matemática. Mas é difícil saber no colégio. Tem gente que gosta de matemática no colégio e não gosta na faculdade. E tem gente que não gosta no colégio, mas pode gostar na faculdade. G1 – Qual o seu conselho para quem quer fazer matemática?
Tausk – É conhecer a faculdade, ir até a universidade, tirar as dúvidas, conversar com quem já está lá e dar uma olhada no currículo também. Existem mitos no colégio de que quem escolhe matemática vai ter sempre de estar em uma sala de aula. E isso não é verdade.
Tausk – Acabei ficando eclético. Tem gente que pesquisa só um pedaço da matéria e lá é o seu mundo. Isso me enche a paciência. Então, hoje gosto de análise funcional, álgebra, probabilidade, lógica, assuntos relacionados à relatividade... Gosto mais de aprender coisas do que de pesquisar. G1 – Como um estudante do ensino médio pode saber se tem aptidão para matemática?
Tausk – Em primeiro lugar, para fazer matemática, tem de gostar da matemática. Mas é difícil saber no colégio. Tem gente que gosta de matemática no colégio e não gosta na faculdade. E tem gente que não gosta no colégio, mas pode gostar na faculdade. G1 – Qual o seu conselho para quem quer fazer matemática?
Tausk – É conhecer a faculdade, ir até a universidade, tirar as dúvidas, conversar com quem já está lá e dar uma olhada no currículo também. Existem mitos no colégio de que quem escolhe matemática vai ter sempre de estar em uma sala de aula. E isso não é verdade.
G1 – E quem deve seguir carreira acadêmica?
Tausk – A carreira acadêmica é para pessoas que não querem ficar ricas e que não gostam de ambiente de empresa, com rigidez de horário, atividades burocráticas, fornecer relatório? Aqui na universidade há liberdade de pesquisa, de pensamento, de horário – exceto com o horário da aula. Não tem também chefe pegando no pé.
Tausk – A carreira acadêmica é para pessoas que não querem ficar ricas e que não gostam de ambiente de empresa, com rigidez de horário, atividades burocráticas, fornecer relatório? Aqui na universidade há liberdade de pesquisa, de pensamento, de horário – exceto com o horário da aula. Não tem também chefe pegando no pé.
G1 – Já sofreu algum preconceito por ser tão jovem e já ter o título de livre-docente?
Tausk – Preconceito, não. Mas sempre tem uma ou outra situação, em reuniões, por exemplo, que me perguntam quem é o meu orientador. Daí eu digo que eu não sou estudante, que já sou professor.
Tausk – Preconceito, não. Mas sempre tem uma ou outra situação, em reuniões, por exemplo, que me perguntam quem é o meu orientador. Daí eu digo que eu não sou estudante, que já sou professor.
G1 – Existe alguma aplicação prática para a sua pesquisa?
Tausk – Aplicações no mundo real, não. Pelo menos a curto prazo não existem. A longo prazo pode haver aplicações. Mas existem algumas áreas mais aplicadas na matemática, como modelagem para finanças.
Tausk – Aplicações no mundo real, não. Pelo menos a curto prazo não existem. A longo prazo pode haver aplicações. Mas existem algumas áreas mais aplicadas na matemática, como modelagem para finanças.
Pesquisa realizada no site:
http://www.universitario.com.brCada povo usa a matemática de um jeito ; diz especialista.
Cada povo usa a matemática de um jeito ; diz especialista
São Paulo - O jornalista e matemático inglês Alex Bellos defendeu a ideia de que cada população no mundo tem um jeito próprio de fazer contas matemáticas. Este método muda sob a influência da cultura local, diz Bellos.
O especialista viajou o mundo durante doze meses para observar como povos nos Estados Unidos, Índia, Alemanha, França, Japão e algumas regiões da América Latina usam os números para resolver problemas do dia a dia, como planejar as contas do mês ou montar uma planilha no trabalho.
O resultado da viagem contábil é o livro “Alex no país da matemática”, que o jornalista apresentou ao público da Campus Party. “Meu objetivo não era escrever somente sobre o mundo abstrato, mas sobre o mundo real da matemática e seu uso diário”, diz.
De acordo com Alex, não à toa o zero foi inventado na Índia. “Na cultura local, não ter nada é positivo. É um sinal de pureza. O símbolo redondo do zero, criado pelos indianos, significa na cultura deles coisas positivas como céu e infinito”, afirma. Segundo Alex, a invenção indiana ajudou a forjar o mundo moderno, permitindo que a matemática se estruturasse de forma mais complexa. Alex diz que a cultura hindu e a filosofia de que viver bem é estar livre de posses influenciou fortemente a concepção da ideia de “zero”, que se espalhou pelo mundo matemático.
O especialista afirmou ainda que o fato da matemática ser vista como um prazer e uma brincadeira para alguns povos os torna mais adeptos a avançar mais rápido em pesquisas na área de exatas. Este seria o caso, por exemplo, do Japão, onde as crianças e adultos brincam com o ábaco ou soroban, instrumento lúdico para realizar contas. “Para muitas pessoas, usar um ábaco é uma atividade de lazer tão divertida quando jogar bola ou fazer cooper”, diz.
Alex disse ainda que povos distintos criam formas gráficas diferentes de registrar números. Na América Latina, por exemplo, seria comum marcar o número cinco como um quadrado com um traço transversal dentro. Já na Europa e Estados Unidos, o mais comum seria desenhar quatro palitos e, depois, passar um risco transversal sobre eles, indicando “cinco”. O mesmo número, na Coréia do Sul, seria representado pelo mesmo ideograma de “correto”, indicando o apreço desse povo por números inteiros.
O especialista acredita que suas descobertas podem ajudar no ensino da matemática pelo mundo. Alex defendeu a ideia de que a ciência exata deve ser apresentada como lúdica e divertida e não como algo cifrado, difícil e enfadonho.
As análises de Alex incluem ainda experiências com o uso da matemática por chimpanzés. O pesquisador afirma que os símios são plenamente capazes de compreender e utilizar números de um a nove, bem como decorar grandes sequencias numéricas. Os animais, no entanto, não conseguem compreender o significado de zero.
Pesquisa realizada no site:
http://info.abril.com.brdomingo, 1 de abril de 2012
quarta-feira, 28 de março de 2012
terça-feira, 27 de março de 2012
sexta-feira, 23 de março de 2012
domingo, 18 de março de 2012
sexta-feira, 16 de março de 2012
domingo, 11 de março de 2012
sábado, 3 de março de 2012
domingo, 26 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Testes vocacionais.
Os testes vocacionais na internetpodem ajudar aqueles que ainda estão com dúvidas, ou não tem idéia do que serão daqui pra frente. É um momento em suas vidas só vocês podem decidir e não é viavél fazer isso de qualquer maneira, o ideal é que seja na calma, pensar bem refletir e correr atrás de seus objetivos.
No final do teste vocacional você poderá saber em qual profissão seguir ou se dar bem com base nas respostas que foram dadas, portanto nada de mentir ou mesmo se enganar. Entretando não se deixe levar, os testes apenas auxiliam na escolha de uma determinada área profissional, e não é um guia definitivo.
Lembre-se também que não vai adiantar de nada escolher uma profissão somente pelo dinheiro ou status que ela pode proporcionar, e sim deve-se escolher a profissão porque gosta de exercê-la, pois o dinheiro virá como conseqüência.
sábado, 11 de fevereiro de 2012
Concursos públicos: Veja dicas de estudo para prova de matemática e raciocínio lógico
Concursos públicos: Veja dicas de estudo para prova de matemática e raciocínio lógico
Consultado pelo UOL Empregos, Marcelo Lima, professor de matemática e autor do livro Matemática e Raciocínio Lógico para Concursos, elaborou algumas dicas para auxiliar os candidatos que pretendem iniciar seus estudos ou estão se preparando para prestar concursos que exigem tais disciplinas.
Segundo Marcelo Lima, não se aprende a matemática e o raciocínio lógico em um mês. O aluno deve manter uma rotina de estudos e quando próximo da prova, intensificar essa rotina principalmente através da execução de exercícios.
“As questões de matemática e raciocínio lógico cobradas nas provas dos concursos públicos querem avaliar a capacidade do concursando de raciocinar e não a sua capacidade de memorizar e aplicar fórmulas. Muitas dessas questões podem ser resolvidas usando-se conceitos básicos da matemática como as operações simples, regra de três e outros”, afirma Marcelo.
O professor aconselha o concursando a dar um enfoque maior no conteúdo de raciocínio lógico, pois este tópico dificilmente é apresentado aos alunos no ensino médio.
Formação
“As questões de matemática e raciocínio lógico cobradas nas provas dos concursos públicos querem avaliar a capacidade do concursando de raciocinar e não a sua capacidade de memorizar e aplicar fórmulas. Muitas dessas questões podem ser resolvidas usando-se conceitos básicos da matemática como as operações simples, regra de três e outros”, afirma Marcelo.
O professor aconselha o concursando a dar um enfoque maior no conteúdo de raciocínio lógico, pois este tópico dificilmente é apresentado aos alunos no ensino médio.
Formação
Para Marcelo, qualquer pessoa com qualquer formação pode concorrer aos cargos de níveis médio e superior de concursos onde a matemática e o raciocínio lógico façam parte do conteúdo programático.
"Pode acontecer de um candidato que tenha nível superior em uma carreira tecnológica, principalmente a informática, tenha mais facilidade no conteúdo de raciocínio lógico pelo simples fato de ele ter tido um contato maior com a lógica quando comparado com um candidato formado em direito, por exemplo".
Tipos de prova
"Pode acontecer de um candidato que tenha nível superior em uma carreira tecnológica, principalmente a informática, tenha mais facilidade no conteúdo de raciocínio lógico pelo simples fato de ele ter tido um contato maior com a lógica quando comparado com um candidato formado em direito, por exemplo".
Tipos de prova
O professor diz que é preciso levar em consideração a característica da banca organizadora do concurso para o qual o candidato está se preprarando.
“As provas do Cespe/UnB sempre contam com muitas questões sobre proposições e equivalências. Já para concursos organizados pela FCC (Fundação Carlos Chagas) existem muitas questões de sequências, tanto de letras como de números. Seguir a lista de assuntos do edital é importante, pois apesar de o concursando manter uma rotina de estudos, um determinado concurso pode ter um item específico que a maioria dos outros não tenha", explica Marcelo.
Pegadinhas
“As provas do Cespe/UnB sempre contam com muitas questões sobre proposições e equivalências. Já para concursos organizados pela FCC (Fundação Carlos Chagas) existem muitas questões de sequências, tanto de letras como de números. Seguir a lista de assuntos do edital é importante, pois apesar de o concursando manter uma rotina de estudos, um determinado concurso pode ter um item específico que a maioria dos outros não tenha", explica Marcelo.
Pegadinhas
Segundo Marcelo, o concursando cai nas pegadinhas quando não se prepara bem e/ou fica nervoso durante a prova. O nervosismo faz com que o concursando não veja um pequeno detalhe do enunciado isto pode levá-lo a achar um resultado errado que muitas vezes aparece nas opções de resposta.
"É preciso ficar atento e ler o enunciado da questão com muita atenção. Se necessário, mais de uma vez. Feito isso, ele deve traduzir esse enunciado do português para a matemática. Só após isso, ele deve começar a resolver a questão", orienta.
Estudos
"É preciso ficar atento e ler o enunciado da questão com muita atenção. Se necessário, mais de uma vez. Feito isso, ele deve traduzir esse enunciado do português para a matemática. Só após isso, ele deve começar a resolver a questão", orienta.
Estudos
Marcelo diz que concursando pode revisar os conceitos estudados durante o nível médio estudando pelos seus livros e depois focar num material específico para concursos. Dependendo de quais livros de nível médio ele possui e da sua facilidade ou não no estudo da matemática e do raciocínio lógico, ele poderá optar por escolher um livro de concursos somente com exercícios resolvidos ou um outro que possua conteúdo e exercícios resolvidos.
É importante estudar regras de três (simples e compostas) e equações. Com o domínio desses dois temas o concursando poderá resolver muitas questões.
“Concurseiros de primeira viagem devem ler bastante, pois uma boa leitura nos ajuda a aquirir conhecimentos gerais e aumenta a nossa capacidade de interpretação. Resolver questões de lógica, sequências e operações básicas ajudam. Para isso ele [concurseiro] pode usar provas resolvidas de concursos anteriores e até mesmo palavras cruzadas específicas de lógica”, diz Marcelo.
Provas anteriores
É importante estudar regras de três (simples e compostas) e equações. Com o domínio desses dois temas o concursando poderá resolver muitas questões.
“Concurseiros de primeira viagem devem ler bastante, pois uma boa leitura nos ajuda a aquirir conhecimentos gerais e aumenta a nossa capacidade de interpretação. Resolver questões de lógica, sequências e operações básicas ajudam. Para isso ele [concurseiro] pode usar provas resolvidas de concursos anteriores e até mesmo palavras cruzadas específicas de lógica”, diz Marcelo.
Provas anteriores
De acordo com o professor é importante estudar com base nas provas de concursos anteriores para conhecer o estilo da banca e também desenvolver a sua capacidade de raciocínio.
fonte: http://noticias.uol.com.br/empregos/ultimas-noticias/2010/09/23/concursos-publicos-veja-dicas-de-estudo-para-prova-de-matematica-e-raciocinio-logico.jhtm
fonte: http://noticias.uol.com.br/empregos/ultimas-noticias/2010/09/23/concursos-publicos-veja-dicas-de-estudo-para-prova-de-matematica-e-raciocinio-logico.jhtm
Livro raro de matemática financeira e matemática elementar está disponível na internet.
Livro raro de matemática financeira e matemática elementar está disponível na internet
O livro “Jucapixaba no mundo dos números” está disponível na Internet, em arquivos pdf, para pessoas interessadas em bibliografia antiga sobre matemática financeira elementar.
O trabalho de divulgação desse livro raro é do Grupo de pesquisa de Educação Matemática Financeira do Instituto Federal do Espírito Santo (IFES), com o apoio da página http://www.shitsuka.net/ .
A divulgação dessa obra também visa fomentar as discussões de docentes e pesquisadores sobre a educação matemática financeira nas últimas décadas, tendo em vista as necessidades atuais dos estudantes por conhecimentos matemáticos e financeiros.
O trabalho de divulgação desse livro raro é do Grupo de pesquisa de Educação Matemática Financeira do Instituto Federal do Espírito Santo (IFES), com o apoio da página http://www.shitsuka.net/ .
A divulgação dessa obra também visa fomentar as discussões de docentes e pesquisadores sobre a educação matemática financeira nas últimas décadas, tendo em vista as necessidades atuais dos estudantes por conhecimentos matemáticos e financeiros.
A obra trata do cálculo de percentagens e juros, abordando também o estudo elementar de tributos, para o cidadão em seu cotidiano.
O livro “Jucapixaba no mundo dos números” foi editado em 1983 pelo Governo do Estado do Espírito Santo e a Editora Brasília, como parte de uma ampla campanha de conscientização sobre tributos estaduais.
Destinado a estudantes do ensino fundamental, público e particular, o livro foi, na época, amplamente distribuído de forma gratuita a todos os alunos do Estado do Espírito Santo, com o apoio da Secretaria de Educação, visando fomentar o ensino de matemática elementar e de cálculos financeiros fundamentais. Por essas características, provavelmente tenha sido o livro de matemática com maior tiragem no Espírito Santo.
Tendo em vista ser resultado de uma iniciativa oficial na área de ensino de matemática, envolvendo educação de conhecimentos financeiros, o livro apresenta informações oportunas e interessantes para a pesquisa em educação matemática e a matemática financeira na região do Espírito Santo.
Os autores são os professores universitários Nelson Luiz Piôto D´Avila e Helio Rosetti Júnior, com as ilustrações do conhecido chargista e jornalista Milson Henriques.
A obra está disponível gratuitamente no endereço: http://www.shitsuka.net/mf/mf.htm
O livro “Jucapixaba no mundo dos números” foi editado em 1983 pelo Governo do Estado do Espírito Santo e a Editora Brasília, como parte de uma ampla campanha de conscientização sobre tributos estaduais.
Destinado a estudantes do ensino fundamental, público e particular, o livro foi, na época, amplamente distribuído de forma gratuita a todos os alunos do Estado do Espírito Santo, com o apoio da Secretaria de Educação, visando fomentar o ensino de matemática elementar e de cálculos financeiros fundamentais. Por essas características, provavelmente tenha sido o livro de matemática com maior tiragem no Espírito Santo.
Tendo em vista ser resultado de uma iniciativa oficial na área de ensino de matemática, envolvendo educação de conhecimentos financeiros, o livro apresenta informações oportunas e interessantes para a pesquisa em educação matemática e a matemática financeira na região do Espírito Santo.
Os autores são os professores universitários Nelson Luiz Piôto D´Avila e Helio Rosetti Júnior, com as ilustrações do conhecido chargista e jornalista Milson Henriques.
A obra está disponível gratuitamente no endereço: http://www.shitsuka.net/mf/mf.htm
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
Quer usar a Matemática para ser milionário?
Matemática: conheça os sete problemas mais difíceis do século 21.
Ser matemático e milionário no Brasil parece uma ideia paradoxal. Mas, se você realmente entender de matemática, talvez consiga. O Clay Mathematics Institute lançou, em 2000, um desafio: quem resolver um dos sete "problemas do milênio" ganha o prêmio de US$ 1 milhão. Ao todo, foram US$ 7 milhões destinados aos matemáticos que se atreveram a solucionar os teoremas e questões propostos pela entidade.
"São equações muito abstratas, é bem difícil até de entendê-las", comenta Pedro Luiz Aparecido Malagutti, professor do departamento de matemática da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar).
Apresentados no Collège de France, em Paris, onde quase cem anos antes o matemático alemão David Hilbert havia feito semelhante proposta, questionando seus colegas com 23 casos insolúveis, os sete problemas desafiam a matemática contemporânea. Dos sete, apenas um já foi solucionado e, como prometido, o prêmio foi amplamente anunciado. O ganhador, no entanto, recusou-se a recebê-lo.
Conheça aqui os sete problemas mais difíceis da matemática no século 21.



